Durante o debate entre os candidatos a presidente da OAB/PR, que aconteceu neste domingo (15) na TV Educativa, o presidente da chapa OAB Unida, Arnaldo Busato Filho, deixou claro a diferença das propostas de renovação da OAB Unida em relação à chapa situacionista.
Enquanto o candidato da oposição afirmou que não pretende baixar a anuidade, que a OAB/PR já oferece transparência suficiente e que não pretende estender o projeto da Escola Superior de Advocacia (ESA) para cursos de pós-graduação, Busato demonstrou intenções contrárias, a fim de melhorar a Entidade de classe.
Em relação à anuidade a posição de Busato é firme. “A Ordem não deve ter como fim intenções lucrativas. Por isso é possível sim baixar o valor da anuidade, se levarmos em consideração que hoje temos em caixa cerca de R$ 6 milhões, dos quais R$ 4 milhões estão em aplicações financeiras”, enfatizou.
O presidente da OAB Unida reforçou ainda que propõe um orçamento participativo na gestão dos recursos da Ordem. “Transparência não é divulgar apenas um resumo sintético das aplicações dos recursos, mas sim adotar um espaço participativo e público para resolver as aplicações com prestação de contas aos advogados”, destacou Busato.
Outra proposta de destaque da OAB Unida é a ampliação dos cursos da Escola Superior da Advocacia. Enquanto a chapa situacionista afirma que já há qualidade e excelência nos cursos, Busato expôs que irá melhorar a qualidade do ensino e oferecer cursos de especialização. “De que adianta quantidade sem qualidade? Precisamos fazer da ESA um centro de excelência em ensino”, ressaltou o candidato, que além de advogado há 27 anos é professor.
Outros temas como sistema eleitoral, assistência ao advogado, custas e ensino jurídico foram discutidos. Em todos eles, pode-se observar a desenvoltura e o preparo do presidente da OAB Unida, que demonstrou conhecer as áreas deficientes da Ordem que precisam de mudança.
“Urge a necessidade de mudança na OAB/PR. E a Ordem que vamos ter no próximo triênio depende do voto consciente de cada colega, que precisa levar em consideração a necessidade de se exercer a democracia por meio da alternância do poder. Nesse debate, ficou muito claro a superioridade dos nossos projetos e o modelo de gestão alternativo que queremos implantar. Para dar um basta na situação que vivemos hoje na advocacia, conclamamos a todos que no dia 17, votem na OAB Unida (55), a chapa que pretende renovar a Ordem”, finalizou.
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