sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Rodrigo Barrozo considera expressiva votação obtida pela OAB Unida

O diretor-presidente do Jornal do Estado, Rodrigo Barrozo, recebeu nesta quinta-feira (26) o advogado Marlus Arns de Oliveira, acompanhado de seus colegas Cleber Evangelista e Lucas Linzmayer Otsuka. Durante o encontro, os advogados puderam comentar sobre os resultados da campanha da OAB/PR, para a qual Marlus concorreu como Conselheiro Federal, pela chapa OAB Unida, que obteve cerca de 40% de votação.

Na opinião do presidente do jornal, a votação foi bastante significativa. “Para um Período tão curto de campanha, 40% é uma votação muito expressiva”, analisou. Durante o encontro, Barrozo abriu as portas do Jornal para veicular artigos e outras questões de interesse da classe.

Arns de Oliveira aproveitou para fazer uma avaliação da campanha e reforçar os valores pelos quais continuarão batalhando. “Fizemos uma campanha curta, com poucos recursos, mas muita disposição e vontade de transformar a Ordem. Continuamos acreditamos e vamos lutar pelos nosso ideais: uma OAB renovada, mais democrática e transparente”, finalizou.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Advogados criminalistas do Paraná se reúnem em jantar em Curitiba

Mensalmente, a Associação Paranaense dos Advogados Criminalistas (Apacrimi) realiza jantares de confraternização para que os profissionais tenham um tempo de diálogo e troca de idéias. Este mês, o jantar aconteceu na quarta-feira (25) e reuniu cerca de 40 advogados no restaurante Dom Antônio, em Curitiba.

Presente no encontro, o advogado criminalista Marlus Arns de Oliveira destacou a importância dessas reuniões. “Este jantar, assim como os demais que acontecem periodicamente, são extremamente importantes para se estabelecer um diálogo entre os colegas. É uma oportunidade de discutir e debater assuntos de interesse da nossa classe que precisa estar constantemente em pauta”, ressaltou.

Para o presidente da Associação, Heitor Fabreti Amante, as reuniões são um tempo rico de troca de experiências. “Cada um dos colegas que participa dessas reuniões sai mais enriquecido pela troca de informações e conhecimentos que acontecem aqui. Além disso, a Associação funciona como um grupo forte, onde os colegas criminalistas encontram apoio e força para defender idéias e enfrentar problemas”, reiterou o presidente.

A cada encontro, a Associação convida um palestrante, que ministra um tema de interesse dos advogados criminalistas. No jantar desta quarta-feira, o convidado foi o juiz da 2a Vara Privativa do Júri, Daniel Ribeiro Surdi de Avelar, que falou sobre a reforma do código de processo penal, trazendo temas polêmicos a respeito da reforma.

Daniel não deixou de ressaltar também a relevância da formação deste grupo que vem se consolidando. “Este é um espaço muito significativo que reúne advogados expoentes do Paraná. Um grupo forte, que vem crescendo e se consolidando para representar a classe”, declarou.

Fundada em 1991, a Apacrimi é uma Associação que visa lutar pelos interesses dos advogados que trabalham no ramo criminalista. As reuniões mensais têm como objetivo principal oferecer um espaço informal para discussões e debates de assuntos de interesse destes profissionais.

domingo, 22 de novembro de 2009

Carta de Agradecimento

Advogadas e advogados do Paraná,

Agradecemos a todos que contribuíram com o movimento de renovação proposto pela chapa OAB Unida em todo Paraná. Pudemos perceber o entusiasmo dos colegas militantes que batalharam pelos nossos ideais na capital e no interior.

A avaliação do presidente da chapa, Arnaldo Busato Filho é de vitória. “Não há derrota quando se perde com honra. Recordemos neste momento portanto da citação de Bertolt Brecht, que diz Há homens que lutam por um dia, e são bons. Há outros que lutam por um ano, e são melhores. Há os que lutam muitos anos, e são muito bons. Porém, há os que lutam por toda a vida: esses são imprescindíveis’, e dessa forma seguimos confiantes, firmes numa batalha que ainda não terminou, mas está apenas no começo”, ressaltou.

Os anseios dos colegas advogados tiveram um papel fundamental junto à chapa OAB Unida, levantando assuntos importantes e cobrando providências junto à gestão atual.

O nosso movimento não terminará aqui. Pelo contrário. Tivemos cerca de 40% da votação e vamos permanecer unidos, cobrando as promessas de campanha e exigindo a necessária transparência financeira.

Seguimos com as propostas: transparência e proporcionalidade. E mais: defesa das prerrogativas, assistência de qualidade ao advogado, formação contínua, redução da anuidade e incentivo aos esportes.

Agradecemos e contamos com todos na luta por uma OAB mais transparente e democrática!

OAB Unida, “A Ordem pelo Advogado”

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Derrotas e Vitórias!

Como podemos distinguir as derrotas das vitórias? Parece haver resposta fácil para tal pergunta, mas, penso que mesmo saindo derrotados de alguns embates podemos considerar que no contexto fomos vitoriosos! A derrota em uma disputa não pode redundar no fim do mundo! Certo, mas onde pode se encontrar "vitória na derrota"? Reflita em quantos novos amigos não se pode fazer durante a batalha! Quantas horas passamos sonhando com a vitória que não veio! Sabemos que sonhar é um dos combustíveis da Alma! O gosto amargo da derrota nos faz lembrar do sabor indescritível das vitórias passadas, nos fazendo valorizá-las mais e mais! É possível até conhecer e compreender melhor seus opositores, estudá-los, para quem sabe, na próxima vez obter êxito numa vitória plena! A derrota também serve de lição para amadurecermos, para crescermos espiritualmente, pois só podemos aprender a levantar depois de algumas quedas! Por isso, aos meus amigos, que saíram como eu, derrotados em alguns reveses da vida, deixo a mensagem de tranquilidade, serenidade e perseverança! A vida continua e dela não sairemos vivos! Portanto, não nos amarguremos com uma derrota aqui ou acolá! Vivamos intensamente, aproveitemos as boas coisas da vida! Porque desta vida a única coisa que levamos é o terno (se alguém nos vestir com um)! Vamos em frente, respeitemos nossos adversários, mesmo que estes nos desgostem com suas posturas! Espero que eles saibam aproveitar a vitória e que nós saibamos retirar boas experiências de nosso fracasso, que certamente será lembrado como lição lá na frente, quando estivermos comemorando a vitória que virá!!! Mantenhamo-nos eretos, altivos e confiantes, pois nem tudo é derrota, bem como nem tudo pode ser vitória!!! Deus abençoe a todos nós!!!


Cleber Evangelista

Postado em www.cleberevangelista.blogspot.com

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

OAB Unida se manifesta a favor do projeto de criminalização das prerrogativas profissionais

A OAB Unida disponibilizou no site da chapa (www.oabunida.com.br), um abaixo assinado que apóia a aprovação do projeto de criminalização das prerrogativas profissionais. A iniciativa foi divulgada nesta segunda-feira (16) durante uma coletiva à imprensa. A manifestação tem por objetivo o pronunciamento em relação ao assunto, uma vez que a atual liderança da OAB/PR, não se manifestou a respeito.

“No Paraná faltou iniciativa da Ordem em apoiar este projeto. Somos a única seccional que ainda não se mobilizou a respeito, e por isso nós da OAB Unida decidimos realizar este abaixo assinado para se pronunciar a favor de uma questão tão importante”, destacou o presidente da OAB Unida, Arnaldo Busato Filho.

Para Busato a inviolabilidade das prerrogativas do advogado não se dá em caráter de regalia, mas como inerente e imprescindível a defesa da cidadania, “ou seja, é direito do cidadão se fazer acompanhar de um advogado inviolável e respeitado pelas autoridades”, ressaltou.

Durante a coletiva Busato apresentou o atual cenário vivido pelos advogados, que enfrentam cotidianamente situações complicadas, que violam as prerrogativas da classe. “Muitos colegas sofrem diariamente desrespeito, indeferimento de visita, ato autoritário, agressões morais e até físicas. A Ordem tem o papel fundamental de defender o advogado, contribuindo como um ato de cidadania”, reiterou.

Como as entidades representativas dos juízes brasileiros prometeram intensificar um lobby contra a aprovação do projeto, a OAB UNIDA está conclamando todos os advogados e sociedade civil em geral para subscrever um abaixo assinado em prol da aprovação, que apenas fortalece o conceito de cidadania no Brasil.

O projeto foi aprovado na Câmara dos Deputados e está no Senado. O Senador Demóstenes Torres, relator do projeto, acatou a proposta, constatando que em muitos Estados brasileiros os advogados vêm tendo suas prerrogativas fortemente desrespeitadas por autoridades, sendo necessária a tipificação específica desse tipo de violação.

Busato defende transparência e redução das anuidades da OAB/PR

Durante o debate entre os candidatos a presidente da OAB/PR, que aconteceu neste domingo (15) na TV Educativa, o presidente da chapa OAB Unida, Arnaldo Busato Filho, deixou claro a diferença das propostas de renovação da OAB Unida em relação à chapa situacionista.

Enquanto o candidato da oposição afirmou que não pretende baixar a anuidade, que a OAB/PR já oferece transparência suficiente e que não pretende estender o projeto da Escola Superior de Advocacia (ESA) para cursos de pós-graduação, Busato demonstrou intenções contrárias, a fim de melhorar a Entidade de classe.

Em relação à anuidade a posição de Busato é firme. A Ordem não deve ter como fim intenções lucrativas. Por isso é possível sim baixar o valor da anuidade, se levarmos em consideração que hoje temos em caixa cerca de R$ 6 milhões, dos quais R$ 4 milhões estão em aplicações financeiras, enfatizou.

O presidente da OAB Unida reforçou ainda que propõe um orçamento participativo na gestão dos recursos da Ordem. Transparência não é divulgar apenas um resumo sintético das aplicações dos recursos, mas sim adotar um espaço participativo e público para resolver as aplicações com prestação de contas aos advogados”, destacou Busato.

Outra proposta de destaque da OAB Unida é a ampliação dos cursos da Escola Superior da Advocacia. Enquanto a chapa situacionista afirma que já há qualidade e excelência nos cursos, Busato expôs que irá melhorar a qualidade do ensino e oferecer cursos de especialização. De que adianta quantidade sem qualidade? Precisamos fazer da ESA um centro de excelência em ensino, ressaltou o candidato, que além de advogado há 27 anos é professor.

Outros temas como sistema eleitoral, assistência ao advogado, custas e ensino jurídico foram discutidos. Em todos eles, pode-se observar a desenvoltura e o preparo do presidente da OAB Unida, que demonstrou conhecer as áreas deficientes da Ordem que precisam de mudança.

Urge a necessidade de mudança na OAB/PR. E a Ordem que vamos ter no próximo triênio depende do voto consciente de cada colega, que precisa levar em consideração a necessidade de se exercer a democracia por meio da alternância do poder. Nesse debate, ficou muito claro a superioridade dos nossos projetos e o modelo de gestão alternativo que queremos implantar. Para dar um basta na situação que vivemos hoje na advocacia, conclamamos a todos que no dia 17, votem na OAB Unida (55), a chapa que pretende renovar a Ordem, finalizou.

sábado, 14 de novembro de 2009

Barreado reúne OAB Unida com advogados do Litoral

Os representantes da OAB Unida, Arnaldo Busato Filho, presidente da chapa, e os Conselheiros Federais Titular, Marlus Arns de Oliveira e Elias Mattar Assad estiveram reunidos neste sábado (14) em Paranaguá num almoço de confraternização com os colegas do Litoral. O barreado reuniu cerca de 50 advogados que estão animados com as expectativas de mudança da chapa.

“Atualmente o Litoral, assim como outras regiões do Paraná, se encontra desassistido pela Ordem, e praticamente não possui representatividade. A OAB Unida mudará esta situação oferecendo apoio verdadeiro aos nosso colegas”, ressaltou Busato.

Para o Conselheiro Seccional, Mauricio Leone Vitor de Souza, as propostas da OAB Unida estão trazendo uma nova perspectiva de mudança no atual quadro de inércia que observamos hoje na Ordem, permitindo maior envolvimento da classe nas decisões da Entidade.

“A chapa de situação mantém um atitude cômoda e por isso falta de representatividade do litoral junto a seccional. A OAB Unida pretende modificar essa realidade” reforçou.

A expectativa do Conselheiro Seccional do movimento, Giordano Sadday Vilarinho Reinert é que haja uma mudança histórica na OAB por meio da OAB Unida. Ele “Dentre outras mudanças e propostas, uma das principais contribuições da OAB Unida será proporcionar uma representatividade real do Litoral junto ã OAB/PR, demonstrando uma reversão histórica na liderança da Entidade”, finalizou.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Afinal, o que o jovem advogado quer?

Mas, e as festas?! Afinal, o grupo situacionista desde 1971 (xi de agosto) realizou uma grande – e dispendiosa - festa para o lançamento de seu comitê jovem! Em seguida, outra festa, ainda mais cara e fechada (“entrada apenas para convidados”). Ora, não seriam as festas atos simbólicos importantes? Investimento necessário para qualquer campanha que pretenda ser bem sucedida? Honestamente, cremos que não.

A Chapa OAB Unida não realizou festas para os advogados iniciantes por um motivo muito simples: não há razão para comemorarmos o tratamento dispensado pela OAB/PR ao jovem advogado.

A imperiosa valorização deste profissional não está na promoção de festas caras em badaladas casas noturnas, ocasião na qual o debate de idéias é suprimido propositadamente pelo lamentável panis et circense. Acreditar que tudo se resolve na “balada” é diminuir a envergadura do próprio advogado.

Aliás, há muito a OAB/PR, comandada pelo mesmo grupo, sem a necessária, salutar e democrática alternância de poder, trata o jovem advogado com a inaceitável seriedade de uma festa!

Não basta conceder um pífio desconto de 10% (dez por cento) na anuidade e promover uma palestra mensal[1]. Frise-se que a OAB/PR é uma entidade sem fins lucrativos que dispõe de um superávit de 17 milhões de reais[2]! Portanto, o que é ofertado aos jovens advogados é pouco!

O que a Ordem dos Advogados pode fazer pelos jovens advogados do Estado do Paraná? O que esses jovens advogados precisam para se consolidar no mercado? Quais os meios para qualificá-los, torná-los mais produtivos e, consequentemente, mais bem remunerados?

Indispensável a criação de políticas institucionais concretas como: i) redução proporcional da anuidade em função do tempo de inscrição; ii) descontos adicionais na anuidade através da participação em palestras e oficinas de capacitação; iii) criação de programas e convênios que possibilitem a prática forense exigida em concursos públicos; iv) criação de um canal composto por advogados experientes para auxílio do jovem advogado tanto em relação ao cumprimento de suas prerrogativas profissionais quanto a dúvidas sobre a prática cotidiana da advocacia, dentre outras propostas idealizadas pela Chapa OAB Unida.

Urge a integração do jovem advogado com a OAB/PR!

Deste modo, não convidamos os jovens advogados para festas.

Pelo contrário, desejamos que cada jovem advogado nos ajude a mudar os rumos da OABPR, dando um basta no continuísmo pelo continuísmo. É necessário que você, jovem advogado, possa discutir e integrar verdadeiramente a OABPR.

Entrevista com o Arnaldo Busato Filho

A chapa de situação, a XI de Agos­­­to, está à frente da OAB Paraná desde a década de 1970. O grupo vem sendo consecutivamente reeleito. É sinal que o trabalho vem sendo bem feito, não?

A Ordem perdeu um pouco da sua identidade. Ela teve um papel fundamental na luta contra a ditadura militar, foi a porta-voz da sociedade civil pelo restabelecimento do Estado Democrático. Porém, superados esses problemas, a Ordem passou a se deparar com novos de­­­­safios, mas com uma estrutura mui­­­to engessada. A OAB modernizou sua estrutura administrativa, mas adotou uma orientação burocratizante, em que um grupo, que detém a hegemonia há vários anos, acabou afastando-a dos an­­­­seios da classe. É necessário redirecionar a OAB. É quase necessário re­­­­­­­fundá-la. O nosso grupo tem uma proposta de preparar a Or­­­­dem para os dias de hoje e para no­­­­vas lutas institucionais. Hoje, a Or­­­­­dem tem que fortalecer e am­­­pliar a atuação do advogado, porque esse é o grande serviço que ela po­­­­de prestar à sociedade brasileira.

Quais serão os seus principais desafios à frente da OAB Paraná?

Justamente porque a gestão da OAB Paraná se afastou da advocacia, ela não atentou para a proletarização dos profissionais liberais, que vem assolando, de forma muito preocupante, a classe dos advogados. Nós temos um contingente enorme de advogados que vêm encontrando dificuldades para subsistir condignamente da advocacia. De outro lado, como a advocacia, para a sociedade, é percebida como a advocacia de litígio forense, nós nos ressentimos muito do descrédito que pesa sobre o Judiciário. O advogado, hoje, deveria estar ocupando outros campos, como a atuação na arbitragem, na conciliação, na mediação de conflitos, o que evitaria que uma gama enorme de litígios fosse ao Judiciário. A Ordem não vem dando a essas áreas a atenção que elas merecem. A OAB vem se preocupando apenas com sua fisiologia interna e tem deixado os verdadeiros e graves problemas que os advogados vêm enfrentando sem o devido questionamento.

Neste ano, a anuidade da OAB custa R$ 515, para advogados formados até o final de 2005, e R$ 464, para advogados iniciantes, formados a partir de 2006, se paga à vista; parceladamente, chega a R$ 658,90 no primeiro caso, e a R$ 599,50, no segundo. Faz parte dos seus planos à frente da OAB alterar tal valor?

É possível reduzi-lo, na medida em que as últimas gestões da OAB Paraná foram superavitárias, obtiveram um lucro financeiro bastante expressivo, a ponto de, inclusive, terem em torno de R$ 4 milhões em aplicações financeiras. Ora, como a OAB Paraná é uma instituição que não tem por finalidade a obtenção de lucro financeiro, esse superávit alcançado de­­­monstra que a Ordem pode, sim, reduzir o valor da contribuição obrigatória, a chamada anuidade, como também o valor dos seus serviços. Para que se tenha uma ideia, para se registrar uma sociedade comercial, na Junta Comer­­­cial, paga-se em torno de R$ 30 e se consegue o registro do contrato em cerca de 15 dias. Para se registrar uma sociedade de advogados, paga-se em torno de R$ 150 e não se consegue esse registro antes de 45 dias. Há outro problema sério: a Ordem dos Advogados, por sua própria natureza jurídica, não é auditada pelo Tribunal de Contas. A direção da Ordem presta contas para seu próprio Conselho. Então, não há a transparência necessária para que saibamos quais são os critérios que estão ditando o manejo dos recursos. Nós pretendemos adotar um modelo de orçamento participativo, discutindo, de forma bastante ampla e transparente, os critérios de repasse dos recursos financeiros.

Qual é sua posição sobre a estatização dos cartórios?

Esse problema da estatização dos cartórios ainda não gerou o debate mais apropriado. A estatização não sei se seria a melhor solução. Nós não podemos adotar uma solução linear para esse problema. O ideal é que tenhamos serventias judiciais que adotem uma gestão de serviços com padrões de qualidade, de excelência. Temos que mudar o atendimento e a estrutura das serventias judiciais, porque todos nós, cidadãos e advogados, somos mal atendidos pelas serventias judiciais existentes. É preciso verificar qual é o modelo ideal: o estatizado, o privatizado ou até mesmo o misto. O importante é que isso seja discutido de maneira criteriosa, sem darmos um viés político-ideológico à questão.

A eleição à presidência da OAB Paraná ocorre na próxima terça-feira. Uma última mensagem aos advogados eleitores?

Especialmente essas eleições são muito importantes porque estão provocando uma reflexão muito rica no seio da classe dos advogados. Temos que refletir sobre o papel atual da OAB e qual Ordem queremos para nossa classe. Temos de nos preocupar com os destinos da advocacia. O movimento que eu tenho a honra de liderar nasceu da insatisfação da classe com a atual gestão da OAB. Por isso temos a certeza de que a nossa mensagem é a que melhor corresponde às expectativas dos advogados paranaenses.

O que o sr. pensa do Exame de Ordem?

O Exame de Ordem é absolutamente imprescindível, mas não pode ser aplicado com um viés corporativista, para fechar as portas para os bacharéis em Direito ao ingresso na advocacia. Ele não pode ser utilizado, aplicado, com essa orientação. Portanto, ele deve ter um grau médio de dificuldade e deve ser elaborado de maneira a efetivamente medir conhecimentos médios daqueles que se propõem a advogar. Agora, é, de fato, um instrumento muito importante de controle. E a Ordem não pode ser responsabilizada pela má qualidade do ensino jurídico. A Ordem não pode assumir a culpa, ao reprovar um número grande de candidatos, pelo despreparo dos candidatos. A luta dos acadêmicos de Direito deve ser não contra o Exame de Ordem, mas contra a baixa qualidade do ensino jurídico. Os acadêmicos de Direito têm que exigir das faculdades que lhes ministrem um curso com qualidade, com padrão de excelência que possa capacitá-lo para ser aprovado no Exame de Ordem e outros concursos. A culpa é do ensino jurídico, não da Ordem. Mas a OAB tem que atuar com mais firmeza no controle de qualidade dos cursos.

Antigamente, ser advogado era o sonho da maioria dos estudantes de Direito. Atualmente, a maior parte dos estudantes quer, ao se formar, prestar concurso público. A quê o sr. atribui isso? Falta estabilidade profissional na advocacia?

Atribuo isso a diversos fatores. O primeiro é a saturação do mercado de trabalho. Esse é um dado da realidade. O segundo fator é a proletarização dos profissionais liberais. As profissões liberais, de forma geral, numa sociedade de consumo como a em que vivemos, vêm enfrentando crises. Exigem muitos desafios, muita criatividade, novas alternativas, para que possam se colocar no mercado de trabalho. E o terceiro fator é a busca por uma estabilidade financeira. Agora, há ai outro grave problema: como o número de vagas para as outras carreiras (magistratura, Ministério Público, delegado, etc.) são muito limitadas e a concorrência é muito grande, esse pessoal que não consegue aprovação, essa grande leva de candidatos reprovados, reflui para a advocacia.

Eles não terão outra saída que não voltarem a advogar, pelo menos por algum período. Então, eles acabam atuando na advocacia de forma transitória, passageira, visando à aprovação em outro concurso, e sem nenhum apoio, sem estrutura, e nem sequer condições de sobreviver na advocacia. Por isso é que observamos com preocupação práticas de desvios éticos, infrações disciplinares, por parte de advogados que, justamente por não conseguirem subsistir da profissão, acabam incorrendo nessas faltas para tentarem sobreviver da advocacia. Essa legião de advogados transitórios, que estão advogando somente até a aprovação no próximo concurso, realmente é bastante preocupante.

Agrava ainda mais os problemas vividos pela advocacia e exige atenção especial da OAB.

Recentemente, a Câmara dos Deputados aprovou sugestão, que agora vai virar projeto de lei, para fixar um piso salarial nacional aos advogados empregados.

O valor, para jornada de 36 horas semanais, seria de R$ 4,6 mil. O que o sr. pensa disso?

Esse é um tema que deve ser analisado com muito cuidado. Ele pode ser um gol contra, um tiro no pé da nossa classe. Se esse projeto for aprovado assim como está, ao invés de favorecer a classe, vai prejudicá-la. Porque vai fechar ainda mais as portas do mercado de trabalho, sobretudo para os jovens advogados.

Os grandes escritórios e empresas que costumam contratar advogados, diante de um piso como esse, podem rever as suas políticas de contratação e até desistirem de contratar. Mas a questão do valor é uma questão secundária. A ênfase tem que ser em se garantir, ao advogado empregado, condições condignas de exercer a sua profissão, garantias de permanecer contratado e de poder prestar seu trabalho advocatício com independência.

Segundo as estatísticas divulgadas na internet pelo Setor de Processo Disciplinar da OAB Paraná, o número de penas aplicadas a advogados (que se manteve por volta de 400 entre 2004 e 2006), triplicou de 2007 para 2008 – foi de 663 para 1.956. As suspensões foram de 534, em 2007, para 1.813, em 2008; e as exclusões, de 1 para 9, no ano passado.

Qual é sua percepção disso? Os advogados estão transgredindo mais os regramentos éticos da OAB ou estão sendo mais denunciados/investigados?

Esse é um fenômeno bastante complexo, que não pode admitir uma leitura linear.

Vários são os fatores desse problema. O primeiro fator é justamente a saturação do mercado de trabalho, o despreparo dos advogados, já que, muitos deles, incorrem em infrações por não estarem despreparados, por não terem condições técnicas e, às vezes, ético-profissionais, de lidarem com certos problemas inerentes à advocacia. E se deve também a uma atuação da Ordem, que tem sido mais firme nesse ponto, mas que devem ser considerada também perante critérios de avaliação estatística. Nós temos que considerar se esse número de punições corresponde efetivamente ao aumento estatístico dos advogados. Essa estatística parece-me que ainda não foi feita. A Ordem tampouco buscou fazer um diagnóstico da advocacia. A atual gestão, tempos atrás, lançou o diagnóstico do Poder Judiciário, consultou os advogados sobre os problemas vividos pelo Judiciário, quis colocar o Judiciário no divã, e apresentou um relatório do Poder Judiciário que até hoje não frutificou de maneira nenhuma. A Ordem deveria ter feito um diagnóstico da advocacia, não do Judiciário, debruçando-se sobre os problemas que a advocacia vem vivendo, vem enfrentando. Esse dado do aumento de punições disciplinares é bastante preocupante, que deve ser analisado não apenas por um prisma moralizante, mas também quanto às suas causas. Temos que pesquisar quais são os fatores para esse aumento de punições disciplinares e temos que atacar esses fatores. A Ordem não pode ter uma preocupação exclusivamente punitiva diante de um fenômeno como esse, mas também pedagógica.

Qual é sua posição sobre a falta de regulamentação da defensoria pública no Paraná? O que a OAB pode fazer nesse sentido?

Coisa que pouca gente sabe é que aqui no estado do Paraná já existe a carreira do defensor público. Há uma lei estadual que já instituiu a defensoria pública.

Falta, porém, regulamentá-la. Tramita, na Assembleia Legislativa, um projeto de autoria do deputado Caíto Quintana regulamentando a carreira de defensor público. Temos que apoiar esse projeto, porque o defensor público tem que ocupar um espaço que o advogado não consegue ocupar, na defesa de pessoas que são absolutamente carentes, sobretudo na área da execução penal. Isso sem prejuízo de que os defensores dativos, nas comarcas onde não houver defensoria pública, consigam recobrar aqueles convênios que o governo do Estado do Paraná tinha com a OAB no sentido de remunerar advogados que desempenhavam esporadicamente a defesa dativa de pessoas humildes. Isso tem que ser restabelecido, mas naquelas comarcas onde não há a defensoria pública.

Havendo a defensoria pública, esse papel é feito pelo defensor público.

Qual é o principal problema do Judiciário, como um todo? Como resolvê-lo?

O problema do Judiciário é o problema de toda a instituição de Estado, no nosso país. O tempo de reação do Estado em face das demandas sociais é muito lento. O Estado, de uma forma geral, tem uma estrutura muito pesada, muito deficitária, para reagir com rapidez e eficiência em face das demandas sociais.

Basicamente, o Judiciário se ressente de falta de recursos materiais e humanos. O Judiciário ainda trabalha com uma estrutura que estava apta a fazer frente às demandas de 50 anos atrás. O Judiciário ainda não se aparelhou, não adquiriu estrutura que lhe capacite para enfrentar os problemas da sociedade contemporânea. Agora, temos que entender também que o Judiciário não pode ser apontado como o grande culpado, não pode ser demonizado por essa situação. Há uma crise da Justiça, em si. E é preciso, então, que a sociedade de uma forma geral, e aí os advogados têm um papel importante, entendam que o Judiciário deve ser reservado para aqueles casos envolvendo direito público, aqueles casos mais graves. Por isso que devemos enfatizar outras vias de composição de conflitos, como a arbitragem, conciliação e mediação. Na medida em que nós buscarmos essas outras vias da autocomposição de litígios e da arbitragem, uma grande gama de processos deixa de ir para o Judiciário, deixa de assoberbar ainda mais o Poder Judiciário. O modelo estatal deve ser reservado para casos de direito público e casos mais graves, onde realmente a via autocompositiva e a via da arbitragem, de fato, são inviáveis. Os demais devem ser resolvidos fora do Poder Judiciário. O advogado hoje não está preparado para isso e não tem o apoio da OAB nesse sentido. A atuação da OAB ainda está muito presa àquele modelo de advocacia que se restringe à atuação em litígios forenses.

Recentemente, o Supremo Tribunal Federal (STF) reconheceu, em casos isolados, que o Ministério Público tem o poder de realizar investigações criminais. O que o sr. pensa sobre isso?

Esse debate envolve uma grande confusão. É preciso deixar bem claro que as funções de polícia judiciária só podem ser exercidas pela polícia judiciária, ou seja, pela polícia federal e pelas civis, no âmbito dos estados. O Ministério Público não tem atribuições nem estrutura para exercer atividades típicas de polícia judiciária. Agora, não se pode negar ao MP o poder de requisitar medidas investigatórias, de dar início a investigações, de provocar a atuação da polícia judiciária. Porque, se nós recusássemos isso ao MP, por uma questão de coerência, teríamos de recusar ao advogado o poder de provocar a jurisdição, propondo uma ação, requerendo medidas perante o Judiciário e perante as autoridades públicas. Então, o MP pode e deve pleitear medidas investigatórias, pode e deve ter iniciativa investigatória. O que o MP não pode nem deve fazer, sob pena de incorrer em graves desvios que até vão comprometer a eficiência de sua atuação, é tentar exercer atividades de polícia judiciária, pois essas demandam especialização, preparo e estrutura própria.

Para que servem as leis?

Em tese, as Leis deveriam servir para nortear os rumos da sociedade, serviriam para organizar os atos coletivos e individuais do povo, para que tudo não virasse uma baderna. Ou seja, a Lei deveria delimitar, "isso pode, isso não pode"! Porém, cada vez tenho mais motivos para acreditar que as Leis já não existem para a finalidade original! Penso que hoje elas EXISTEM PARA SEREM DESRESPEITADAS! Vimos dia desses o Senado descumprindo ORDEM do STF, vimos outras séries de MANDADOS LEGAIS serem vergonhosamente desrespeitados, engavetados ou simplesmente ignorados! O pior é que muitas vezes para descumprir a Lei, o descumpridor desavergonhadamente acha um subterfúgio, por mais tosco que seja, para motivar sua conduta ILEGAL! Isso normalmente acontece com que tem a caneta "na mão", o que facilita "criar jurisprudência em causa própria"! Exemplo disso ocorreu em Cascavel-PR, onde a chapa XI de Agosto local convidou o PRESIDENTE SECCIONAL DA OAB para servir de seu cabo eleitoral, usando as dependências da Câmara de Vereadores da Cidade e ainda, APROVEITANDO UMA VIAGEM OFICIAL DO PRESIDENTE A UMA CIDADE VIZINHA, ou seja, usaram prédio público para a CAMPANHA além de usarem DINHEIRO DA OAB (meu dinheiro)! Ao terem sua chapa impugnada por terem RASGADO A LEI com a conduta acima descrita, a Comissão Eleitoral da OAB (composta por membros da XI de AGOSTO) descaradamente votou pela improcedência da impugnação, tendo em vista não terem encontrado NENHUMA IRREGULARIDADE na conduta da XI de Agosto do Paraná! Talvez tenha faltado lerem o artigo 133 do Regulamento Geral da OAB que diz: "Art. 133. Perderá o registro a chapa que praticar ato de abuso de poder econômico, político e dos meios de comunicação, ou for diretamente beneficiada, ato esse que se configura por: (...) IV - uso de bens imóveis e móveis pertencentes à OAB, à Administração direta ou indireta da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, ou de serviços por estes custeados, em benefício de chapa ou de candidato, ressalvados os espaços da Ordem que devam ser utilizados, indistintamente, pelas chapas concorrentes; (...)". Bem, esse povo da XI de Agosto que ocupa cadeiras na OAB-PR me deu mais um motivo para acreditar que as Leis só servem para serem descumpridas! Isso tem que mudar!


Cleber Evangelista

Texto publicado em www.cleberevangelista.blogspot.com

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Conselheiro Federal Titular da OAB Unida defenderá class à nivel Federal

Em entrevista concedida à TV Educativa nesta quinta-feira (12), o candidato da chapa OAB Unida, Marlus Arns de Oliveira, discorreu sobre sua futura contribuição como Conselheiro Federal Titular da OAB/PR. Na oportunidade, Marlus expôs alguns pontos importantes que pretende levar a nível Federal a fim de melhorar a Ordem, construindo uma Entidade renovada e atuante junto à classe.

“O Conselho Federal tem funções importantíssimas e por meio da representação da chapa OAB Unida poderemos sugerir mudanças legislativas de interesse da classe”, destacou Arns de Oliveira.

Um dos pontos destacados durante a entrevista foi a questão das eleições da Ordem, que de acordo com Arns, a pesar de um estatuto recente ainda precisam ser aperfeiçoadas para se tornarem mais democráticas. O candidato ressaltou ainda que pretende “defender as prerrogativas do profissionais e procurar vincular o parecer da OAB como condição para abertura de novos cursos de direito a fim de evitar a proliferação de instituições de ensino de má qualidade”, reiterou.

Para finalizar Marlus se dirigiu diretamente aos eleitores, os convidando a contribuírem com a renovação da Ordem por meio do voto consciente, no dia 17 de novembro, na chapa que pretende mudar a história da OAB/PR: a OAB Unida, a Ordem pelo Advogado.

A má utilização da máquina

Para uma chapa que se diz ética, a utilização dos e-mails oficiais da Ordem PR como forma de autopromoção da chapa situacionista tem sido uma prática constante que vai de encontro ao discurso de uma liderança que afirma respeitar à classe.

Diante desta prática, a OAB Unida convida o eleitor para refletir sobre o futuro da Ordem do Paraná, levando em conta que pequenas atitudes anti-éticas como esta podem refletir a maneira como tem sido conduzida a nossa Entidade de classe.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Jantar de confraternização revela consenso entre os advogados: é hora de renovar a OAB/PR

De mãos dadas, como um gesto simbólico, mais de 500 advogados presentes no jantar da OAB Unida, declararam seu apoio à chapa OAB Unida que será o canal para realizar o anseio comum de todos eles: renovar a OAB/PR por meio da alternância no poder. A confraternização aconteceu nesta terça-feira (10) no Restaurante Madalosso, onde integrantes da chapa puderam receber seus colegas e expor as principais propostas do movimento.

O presidente da chapa, Arnaldo Busato Filho declarou que a missão em ocupar este cargo na chapa é a maior honraria de sua carreira profissional. ?Isso porque me foi confiada por um grupo de advogados que são imprescindíveis para a a honra da nossa profissão?, declarou. Busato ressaltou ainda seu anseio em auxiliar o advogado ampliando sua área de trabalho e principalmente em reconquistar uma Ordem democrática, por meio da OAB Unida.

A chapa que concorre à Ordem foi resultado da união entre duas chapas distintas que concorreram à OAB/PR na eleição passada, porém o mesmo propósito de trazer novas idéias e oxigenar a OAB/PR. ?Nos unimos para juntos construir uma OAB mais forte e voltada para o advogado. E estamos confiantes da vitória já que em 2006, a soma dos votos das duas chapas alcançou 49% de aprovação. Este ano, com a união e o desejo latente de mudança de cada eleitor vamos à vitória?, declarou o Conselheiro Federal Titular da OAB Unida, Marlus Arns de Oliveira.

Também como Conselheiro Federal Titular, Elias Mattar Assad destacou a importância desta eleição do dia 17 de novembro. "O advogado participou de inúmero momentos históricos no Paraná, e hoje vivemos um momento histórico de união entre os advogados para mudar nossa Ordem", reiterou.

Muitos dos advogados pertencentes e simpatizantes da chapa presentes no jantar declararam seus votos de apoio e confiança na OAB Unida. "A iniciativa da OAB Unida esta sendo muito aplaudida por todos porque visa dar um basta na situação cômoda em que se encontra a chapa contrária. Ao receber o convite para ser um dos conselheiros fiquei muito feliz pelo prestigio pessoal e também pela representatividade em fazer parte desta chapa, que com certeza proporcionará mudanças no nosso quadro de advogados paranaenses.", declarou Giordano Saraiva Vilarigno Reinner de Paranaguá.

O conselheiro Titular da chapa, Gelson Barbieri destacou sua vontade de participar da mudança promovida pela chapa. "Há 20 anos que eu disputo eleições da OAB/PR, sempre na chapa da oposição, com o propósito de modificar a situação que encontramos na OAB hoje, na qual um mesmo grupo hegemônico, vem se perpetuando por anos. Acredito que além de um apoio ao advogado, a OAB é uma entidade da sociedade civil que precisa estar à frente, e isto não vem acontecendo na atual gestão", completou o advogado trabalhista.

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS!

Estamos em época eleitoral na OAB. Eleição é uma manifestação que sempre mexe com as paixões, desejos pelo poder e, claro, a esperança na vitória! Mas na OAB a coisa vai além disso tudo! Há um grupo que se apoderou da OAB-PR há muitos anos. Por outro lado, por exemplo, esse mesmo grupo tenta a vitória em Cascavel há muito tempo. Aí se vê dois pesos e duas medidas no discurso deles! Em Cascavel, por exemplo, pregam que a mudança deve acontecer pois o grupo OAB UNIDA que dirige esta subseção já está no poder há longos anos e que chegou a vez deles assumirem a condução da entidade. De outra banda, no Paraná esse grupo se apossou da OAB e se irrita quando o mesmo argumento é usado contra eles! Ou seja, precisa mudar, desde que a mudança lhes seja favorável! Isso é ridículo! Fruto de uma ânsia ilimitada pelo poder! Este grupo denominado XI de Agosto deve entender que a Ordem não é deles! A Ordem é do ADVOGADO! A Ordem é MINHA e de TODOS os meus COLEGAS que tem na ADVOCACIA seu meio de SUSTENTO! Que labutam TODOS os dias da semana! Que conhecem TODAS as agruras que sofremos nos balcões de cartórios dos mais distantes rincões! A OAB não pertence à meia-dúzia que se encastelam em grandes e luxuosos escritórios, que sequer lembram onde ficam os fóruns do Paraná, pois não passam por eles há longa data! Por isso, se é para mudar, que se mude para MELHOR! Em 17 de novembro de 2009, reflitamos e votemos pela mudança para melhor! Vote 55 - OAB Unida-PR!


Cleber Evangelista

Texto publicado no www.cleberevangelista.blogspot.com

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Artigo de Opinião: Você é – ou já foi - simpatizante da chapa “XI de Agosto”?

Talvez sim, pois a maioria dos advogados, em algum momento de sua vida estudantil e/ou profissional, já compartilhou com os ideais que nortearam a criação da “XI de Agosto”. Eu também já simpatizei com a “XI de Agosto”.


Afinal, era integrada por Advogados de destaque em nosso Estado ou fora dele.

Não é por outra razão que saiu vitoriosa em quase todas as eleições nos últimos 20 anos. Sequer houve oposição em algumas eleições recentes.


Mas o que vemos hoje, é que a “XI de Agosto” tornou a OAB/PR um feudo. Sim, um feudo, porque os cargos são loteados entre pessoas e/ou alguns escritórios. Basta que se verifique os nomes – ou sobrenomes - da atual gestão da OAB/PR e os candidatos à próxima gestão, que faremos uma terrível constatação.


Há troca de cargos, entre sócios e/ou parentes, Diretor vira Conselheiro, Conselheiro vira Diretor.

Este loteamento, entretanto, acabou por descontentar os verdadeiros idealistas que ainda existem na “XI de Agosto”, e as reclamações já floreiam.

Algumas ainda com certa inibição, pois como idealistas que são, buscam proteger a instituição “XI de Agosto”.


Esta falta de alternância de poder na “XI de Agosto”, que foi levada para o interior da OAB/PR, acabou por deteriorar um dos princípios básicos da democracia.


Ora, fácil constatar que um administrador ou governante, perpetuado no poder, não terá grandes desafios, pois acredita que não há opositores organizados politicamente para lhe fazer frente. Assim, sua administração se torna simples continuísmo.


É exatamente isto o que está ocorrendo na OAB/PR. A “XI de Agosto” não acredita que o Advogado paranaense possa se organizar politicamente, de forma a lhe fazer sombra. A eleição já estaria garantida. Talvez por esta razão que já houve jantares - patrocinados por alguns escritórios -, “fechamento” de casa noturna, etc.


Senhores Advogados, para concluir, não somente a OAB/PR precisa mudar. A “XI de Agosto” também.


Assim, votar na chapa OAB-PR UNIDA – A ORDEM PELO ADVOGADO não significa votar contra a “XI de Agosto”.


Seu voto será para uma nova Ordem. A OAB/PR PELO ADVOGADO.

Aliás, a alternância de poder será benéfica para todos, a “XI de Agosto” inclusive.


Altair Santana da Silva

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Assista ao debate ente candidatos à presidência da OAB/PR

Dia: 15/11
Hora: 18h
TV EDUCATIVA


OAB/PR cada vez mais RICA x ADVOGADO cada vez POBRE.

Todo início do ano recebemos os boletos de pagamento da anuidade da OAB/PR.


Neste ano, pudemos optar pelo pagamento à vista, com desconto, por R$ 515,00 ou em 11 (ONZE) parcelas de R$ 59,90, o que totalizaria R$ 658,90.

Ou seja, quem dispunha de recursos suficientes teria um significativo desconto, enquanto a grande maioria dos advogados paranaenses teria um acréscimo de quase 28%. A inflação anual é de cerca de 4% ao ANO, e a OAB/PR cobra, pelo parcelamento, mais de 5%, AO MÊS.

Não obstante o parcelamento, há um grande número de advogados paranaenses inadimplentes, estes inclusive impedidos de exercer o direito de voto, além de estarem sujeitos a processos disciplinares, cuja pena pode chegar à suspensão do exercício profissional.

Este fato demonstra bem como a OAB/PR tem se comportado quantos aos aspectos financeiros de sua administração.

Enquanto o advogado empobrece, a OAB/PR enriquece. Acumula superávit (lucro), que em 2008 (último demonstrativo disponível no sítio da OAB, nesta data) foi de R$ 5.895.330,00. Isto mesmo, quase R$ 6 MILHÕES DE REAIS de LUCRO em 2008. E acumulava, naquela data, MAIS DE R$ 4 MILHÕES em aplicações financeiras.

Mais grave ainda, é saber - ou não saber, pois a OAB/PR não publica - quanto arrecada e como gasta nossos recursos. Apesar de não estar obrigada a prestar contas ao TCU, deveria fazê-lo aos advogados, os verdadeiros donos desta riqueza.

Há mais. Mesmo cobrando taxas absurdas, os serviços sequer são prestados de forma eficiente e rápida.

Para ficarmos em apenas um exemplo:

O custo de registro de uma sociedade de advogados, na OAB/PR, é de R$ 162,00, com prazo de 45 dias. Na Junta Comercial do Paraná, o mesmo serviço tem um custo de apenas R$ 55,00 e o prazo é de apenas 3 (TRÊS) dias úteis. Naquele órgão, a Junta, ainda se pode acompanhar o andamento do processo através da internet, diferentemente da OAB/PR.

Conclusão óbvia é que se trata de um serviço caro e ineficiente.

Há que se mudar este quadro.

Temos que refletir sobre este desvirtuamento da finalidade da OAB/PR, que deixou de atender aos interesses dos advogados, achacando-os, ajudando a empobrecê-los, enquanto um grupo se refestela em uma fortuna, cuja origem e administração não nos é dado a conhecer.

Reflita. Mudar este quadro só depende de você, no dia 17 de novembro de 2009, a partir de quando a OAB/PR será gerida PELO ADVOGADO.

Altair Santana da Silva - OAB/PR 25.795.

Candidato a Tesoureiro pela OAB/PR UNIDA - A ORDEM PELO ADVOGADO.

OAB Unida prestigia Londrina

Representando a chapa OAB Unida, o presidente Arnaldo Busato Filho e o Conselheiro Federal Titular, Marlus Arns de Oliveira, estiveram nesta segunda-feira (9) visitando os colegas de Londrina. Na oportunidade, os candidatos apresentaram as propostas da chapa e participaram de debates e dialogos com os advogados do município.

"Em Londrina, a expectativa é de vitória. A atual gestão não está à altura dos problemas enfrentados pelos advogados, e nós pretendemos mudar esta realidade. A pesar de financeiramente modesta, nossa chapa é muito rica em propostas fundamentais para o exercício profissional dos advogados paranaenses", ressaltou Busato.

Arns de Oliveira destacou o entusiasmo dos colegas de Londrina com as propostas da chapa e as idéias de mudança expostas pela OAB Unida. "Vamos oferecer aos advogados do Paraná suporte e atenção para suas necessidades de forma que eles se sintam prestigiados e sejam assistidos adequadamente pela Ordem", reiterou Arns de Oliveira

Um dos representantes da região na chapa, é o advogado Mauro Viotto, que demonstrou profunda satisfação em concorrer pela OAB Unida ao cargo de Conselheiro Federal Titular. "Fico extremamente satisfeito em poder contribuir com as mudanças futuras no rumo da Ordem, acredito que esta seja uma oportunidade para construir uma OAB mais atuante e presente", declarou.


sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Liderança da Chapa OAB Unida cumpre agendas e expõe propostas

A liderança da chapa OAB Unida foi recepcionada nesta quinta-feira (5) pelo diretor vice-presidente da Rede Paranaense de Comunicação, Guilherme Cunha Pereira, que ouviu as propostas da chapa e ofereceu espaço na Gazeta do Povo para divulgação de um artigo com as principais idéias do movimento.

Durante o encontro, Busato expôs as propostas da chapa e também os principais problemas atualmente enfrentados pelos advogados, que se encontram desassistidos pela Ordem.

“A liderança atual da OAB/PR está mais preocupada em fazer uma gestão interna, enquanto nós queremos retomar uma Ordem que assista ao advogado, servindo como voz da classe”, destacou Busato.

Na sequencia do encontro, a liderança seguiu para uma agenda na Copel com o diretor jurídico, Zuudi Sakakihara, e demais advogados do setor, onde puderam apresentar a chapa para os colegas de classe e reforçar as propostas de assistência, lembrando o verdadeiro papel da Ordem que será implantado pela chapa oposicionista.

Avalie a atual gestão da OAB/PR

http://www.oabprunida.com.br/questionario.php

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Paulo Pimentel declara voto na chapa OAB Unida

O presidente da chapa OAB Unida, Arnaldo Busato Filho, e o Conselheiro Federal Titular, Marlus Arns de Oliveira, foram recebidos nesta quarta-feira (4) pelo diretor-presidente da Editora O Estado do Paraná, Paulo Pimentel, que também preside o sindicato dos proprietários de jornais do Paraná. Na oportunidade, Busato apresentou a chapa oposicionista que pretende oferecer renovação e mudanças na condução da Ordem dos Advogados do Paraná.

Pimentel recebeu com prazer a liderança e fez questão de enfatizar que está de portas abertas para apoiá-la. “Com certeza a chapa poderá contar com meu voto”, declarou Pimentel, que também é advogado.

Busato aproveitou o encontro para expor sua intenção em assumir a liderança da OAB/PR. “Estamos enfrentando vários problemas na Ordem, que há anos está sob a mesma liderança. Queremos oferecer mudança, renovação e principalmente uma assistência adequada à classe, que se encontra desassistida atualmente”, destacou Busato.

Durante a conversa, Pimentel e Busato Filho puderam relembrar as memórias da época em que Pimentel e o pai de Busato estiveram juntos no Governo do Estado, "construindo um Paraná melhor e plantando frutos que são colhidos até hoje", finalizou Busato

Chapa OAB/PR Unida programa próxima ações rumo à vitória

A liderança da chapa OAB/PR Unida, presidida pelo candidato Arnaldo Busato Filho se reuniu na tarde desta terça-feira (3)para discutir os próximos passos da campanha. “Nosso objetivo é trazer mudança e renovação. Queremos reverter o cenário atual e oferecer aos advogados a verdadeira assistência que deve ser prestada pela Ordem”, ressaltou Busato.

Na oportunidade foram definidas agendas internas e de viagens da chapa para o interior, além de estratégias de comunicação com os eleitores. Outra questão debatida foi as propostas de mudanças que serão adotadas pela chapa como liderança da Ordem.

“Nossa proposta é uma chapa interativa, que ofereça o verdadeiro suporte ao advogado, funcionando como um canal aberto para que os filiados possam se comunicar e apresentar suas críticas e sugestões”, finalizou.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Consulte o local de votação 2009

No link seguinte você pode consultar o local onde deverá realizar a votação:

Um grupo de comportamento autoritário

Conforme eu havia mencionado em postagem de 29 de outubro próximo passado, relativamente ao pleito eleitoral em curso na seccional paranaense da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB, a chapa da situação XI de Agosto, no comando da entidade desde o ano de 1971, ressentiu-se das opiniões manifestadas neste blog aqui e aqui e, em vez de procurar refutar a opinião que lhe desagrada, fez chegar pela via indireta aos meus ouvidos que serei representado criminalmente pelo fato de ter imputado à respectiva chapa a conduta de atos ilegais de campanha, e isso na esperança de que eu retirasse a minha opinião do ar.

Como essa tentativa de intimidação não surtiu efeito, as ameaças de representação prosseguiram e vieram por meio de mensagem remetida, via Twitter, a um dos candidatos ao Conselho Federal da OAB da Chapa OAB Unida, Marlus Arns, conforme copiada abaixo:

Marlus Arns MarlusArns

RT @CARLAKARPSTEIN @MarlusArns Segura os textos pesados dos blogs, senão vou ter que representar.

Trata-se de mensagem da lavra de responsável pela condução jurídica de campanha da Chapa XI de Agosto, em que fica patente o modus operandi do grupo situacionista, que não tolera conviver com a diversidade e menos ainda com posturas críticas em relação às suas ideias.

Ora, em vez de vir para o franco debate de ideias, a Chapa XI de Agosto prefere se valer de subterfúgios obscurantistas para impedir a sadia possibilidade de contraposição democrática de opiniões e posicionamentos políticos.

E, conforme foi noticiado aqui, a Chapa XI de Agosto, além de promover ameaças como a mencionada acima, nega à oposição informações que devia legalmente fornecer e se vale da “máquina” institucional para promover a sua campanha, numa total falta de compromisso democrático que vai na contra-mão da história da Ordem dos Advogados do Brasil.

Nunca é demais reafirmar os avanços trazidos com o aparecimento da Filosofia, no ato inaugural do Ocidente, que permitiu um grande salto qualitativo nas relações sociais cuja efetivação se tornou possível com os pensamentos liberal e democrático.

Com efeito, a diferença entre os dois tipos extremos de regime político que costumamos designar pelos nomes de democracia e de ditadura é, em relação ao uso da força e ao exercício da função repressiva, enorme. Já o primeiro grande teórico do Estado Liberal, John Locke, havia defendido que só mediante o governo civil fundado no consenso dos indivíduos é que estes saem realmente do estado de natureza (ou seja, do estado de guerra civil permanente); já o Estado despótico, cujo poder se baseia na simples força sem consenso, não é senão a continuação ou a quase cristalização do estado de natureza.

É tão grande a diferença que toda a tradição do pensamento político ocidental, primeiro liberal e depois democrático, sempre considerou como autêntico salto qualitativo não a passagem do estado de natureza para o Estado enquanto tal (o Leviatã hobbesiano), mas a passagem do estado de natureza para o Estado fundado sobre o consenso.

Neste sentido são elucidativas as palavras de Chaïn Perelman (Ética e direito, tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira, São Paulo, Martins Fontes: 1996, p. 96):

“… O que é essencial é que, sejam quais forem os motivos do início da reflexão filosófica, ela não se concebe, a meu ver, sem uma ruptura da comunhão do homem com o seu meio, sem os primeiros questionamentos daquilo que, até então, era óbvio, tanto na visão do mundo como naquela do lugar que nele ocupamos; primeiros questionamentos tanto de nossas crenças como de nossas modalidades de ação. Ora, do questionamento ao desacordo, e do desacordo ao uso da força para restabelecer a unanimidade, a passagem é tão normal que quase não necessita de comentários. O que é excepcional, em contrapartida, e constituiu uma data na história da humanidade, é que se tenha permitido que, em matérias fundamentais, reservadas à tradição religiosa e aos seus porta-vozes, o uso da força possa ser substituído pelo da persuasão, que se possam formular questões e receber explicações, avançar opiniões e submetê-las à crítica alheia. O recurso ao logos, cuja força convincente dispensaria o recurso à força física e permitiria trocar a submissão pelo acordo, constitui o ideal secular da filosofia desde Sócrates. Esse ideal de racionalidade foi associado, desde então, à busca individual da sabedoria e à comunhão das mentes fundamentada no saber. Como, graças à razão, dominar as paixões e evitar a violência? Quais são as verdades e os valores sobre os quais seria possível esperar o acordo de todos os seres dotados de razão? Eis o ideal confesso de todos os pensadores da grande tradição filosófica do Ocidente.”

O pensamento ocidental vê a verdadeira linha de divisão entre o momento negativo e o momento positivo da história da humanidade não na diferença entre o estado de natureza infeliz e o Estado feliz, mas entre o Estado despótico - tão infeliz quanto o estado de natureza - e o governo civil, que é a forma de governo em que o uso da força é regulado por lei e submetido à decisão de juízes acima das partes. A diferença fundamental entre as duas formas antitéticas de regime político, entre a democracia e a ditadura, está no fato de que somente num regime democrático as relações de mera força que subsistem, e não podem deixar de subsistir onde não existe Estado ou existe um Estado despótico fundado sobre o direito do mais forte, são transformadas em relações de direito, ou seja, em relações reguladas por normas gerais, certas, constantes e preestabelecidas.

A consequência principal dessa transformação é que nas relações entre cidadãos e Estado, ou entre cidadãos entre si, o direito de guerra fundado sobre a autotutela e sobre a máxima tem razão quem vence é substituído pelo direito de paz fundado sobre a heterotutela e sobre a máxima vence quem tem razão; e o direito público externo, que se rege pela supremacia da força, é substituído pelo direito público interno, inspirado na supremacia da lei.

A Chapa XI de Agosto, ao agir da maneira que se tem noticiado e comprovado aqui, comporta-se de forma autoritária e revela que, para além do discurso retórico, não possui nenhum comprometimento com os ideais democráticos que permeiam a história da Ordem dos Advogados do Brasil.

É chegada a hora da mudança, no dia 17 de novembro próximo vote na OAB Unida a fim de que possamos resgatar a nossa dignidade democrática e profissional.


fonte: http://www.cella.com.br/blog/

Chapa OAB Democrática - Ponta Grossa

31/10/09
fonte: http://www.blogdojohnny.com.br/
>
> /A GRANDE REJEIçãO DO ATUAL PRESIDENTE DA SUBSEçãO LOCAL DA
> ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL (OAB), HENRIQUE HENNENBERG, ENTRE A
> CLASSE TEM SIDO A PRINCIPAL DIFICULDADE ENCONTRADA PELA CHAPA DE
> SITUAçãO EM BUSCA DE APOIO. HENNEBERG CONCORRE à VAGA DE
> CONSELHEIRO ESTADUAL, A QUAL Já OCUPOU EM OUTRAS OPORTUNIDADES ANTES
> DE CHEGAR à PRESIDêNCIA. A OPOSIçãO O ACUSA DE QUERER PERPETUAR-SE
> NO PODER. A CHAPA DE SITUAçãO, DENOMINADA “XV DE AGOSTO”, é
> ENCABEçADA PELO ADVOGADO LUIZ ALBERTO KUBASKI. PELA OPOSIçãO
> CONCORRE O ADVOGADO JOSé VALDECI DA ROSA, COM A CHAPA “OAB
> DEMOCRáTICA”./
>
> DISPUTA ACIRRADA
>
> Na última terça-feira, 27, ocorreu o lançamento da campanha da
> chapa de situação, no Clube Guarani. Na quarta, no mesmo local,
> ocorreu o lançamento da chapa de oposição. Os dois eventos foram
> bastante prestigiados, evidenciando o acirramento da disputa. A
> oposição informa que o lançamento oficial da campanha será feito
> nos próximos dias, com a presença dos integrantes da chapa estadual,
> em local a ser definido.
>
> COM A OPOSIçãO 1
>
> CONVIDADO PELA CHAPA DE SITUAçãO PARA CONCORRER AO CARGO DE
> CONSELHEIRO ESTADUAL, O ADVOGADO ÍRIO TABELA KRUNN, QUE ANTECEDEU
> HENNENBERG NA PRESIDêNCIA LOCAL DA OAB, ABRIU MãO DA DISPUTA EM
> FAVOR DO ADVOGADO ÉLCIO ORANI, ATENDENDO AO PEDIDO DOS DEMAIS
> INTEGRANTES DA CHAPA. O PEDIDO NãO AGRADOU KRUNN, QUE DEPOIS DO
> EPISóDIO ADERIU à CAMPANHA OPOSICIONISTA. PELA OPOSIçãO, TRêS
> ADVOGADOS DISPUTAM VAGA NO CONSELHO ESTADUAL. SãO ELES: DIRCéA
> MOREIRA, JOSé ALTEVIR BARBOSA DA CUNHA E PEDRO HENRIQUE HILGENBERG.
>
> COM A OPOSIçãO 2
>
> Quem também aderiu à campanha da chapa oposicionista foi o
> vereador e contabilista Edilson Fogaça (PTN), que é casado com a
> advogada e professora universitária Siriane Gemi Fogaça de Almeida.
> Fogaça é diretor presidente do Grupo Fogaça Associados (GFA), que
> atua nas áreas de consultoria, assessoria e assistência jurídica. A
> eleição da OAB está marcada para o dia 17 de novembro.

domingo, 1 de novembro de 2009

XI de Agosto Em Ato Eleitoral Abusivo


Conforme já noticiado aqui, a Chapa XI de Agosto, além de submeter a classe dos advogados ao constrangimento de buscar guarida no Poder Judiciário para que a direção da OAB se conforme aos ditames da legalidade, tem praticado atos abusivos na campanha eleitoral ao se utilizar de prédios públicos e da própria OAB para a promoção de seus candidatos, inclusive se aproveitando de viagens ditas oficiais, com os recursos da entidade, que em verdade se traduzem em campanha.
A Chapa OAB Unida denunciou o abuso, conforme inteiro teor do pedido abaixo, em que os atos abusivos acima mencionados são narrados de forma pormenorizada:

http://www.scribd.com/doc/21960385/XI-de-Agosto-Em-Ato-Eleitoral-Abusivo

Oposição ganha na Justiça obtenção de dados da OAB/PR


Saiu nesta sexta-feira (30) a liminar que concede o direito da chapa “OAB Unida – A Ordem pelo Advogado”, encabeçada pelo advogado Arnaldo Busato Filho, a ter acesso aos dados da OAB para obtenção do mailing dos advogados filiados à Instituição.

Embora previsto nas normas eleitorais da Entidade, a OAB/PR negou o pedido de fornecimento da listagem com os endereços eletrônicos dos eleitores, o que levou a chapa oposicionista a abrir um mandado de segurança na Justiça Federal contra a OAB/PR para obter os dados, via ordem judicial.

Para Busato Filho, a obtenção dos dados é uma grande vitória e vai possibilitar o contato direto com os advogados paranaenses. “A partir da próxima semana vamos poder comunicar aos eleitores a composição da nossa chapa, bem como nossas propostas. Teremos este canal importante de comunicação e vamos querer não só passar nossas propostas, mas receber sugestões e críticas”, afirmou.